PROJETO PILOTO
Tema
Limpeza Urbana a partir da Educação aplicada ao Meio Ambiente
Objeto:
Área que compreende as ruas
• Vinte e Quatro de Maio
• Barão de Itapetininga
• Sete de Abril
• Av. São João (trecho entre Av. Rio Branco e Vale do Anhangabaú)
Objetivos
1. Orientação a respeito do horário de coleta pelo departamento de limpeza urbana
2. Observação do comportamento dos munícipes no período determinado
3. Monitorar a questão do contrato firmado entre PMSP e LIMPURB
4. Estudar andamento de projetos e iniciativas dos movimentos de catadores e da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.
5. Elaborar cronograma de tarefas e definir acompanhamento preciso.
6. Desenvolver, nos alunos participantes, capacidades e habilidades para o entendimento dos problemas causados pelo lixo
Justificativa
A princípio, o Agente Vistor da Limpurb, forneceu dois modelos de panfleto informativo da PMSP, a serem distribuídos de acordo com o gerador de resíduos, que pode ser:
a) Geradores de resíduos até 200 litros/dia; e
b) Grande Gerador de Resíduos Sólidos
A idéia era simplesmente abordar o responsável ou proprietário do comércio e orientá-lo a respeito do horário de coleta diária. Uma ação que precederia as sanções, ou seja, penalidades, buscando a cooperação voluntária e conscientização. A orientação porta-a-porta seria acompanhada de questionário, onde seriam obtidas informações individuais, o que ajudaria na elaboração de propostas e parcerias.
Em recente reunião no Conseg Centro, foi apresentada a disposição de Ações Voluntárias de alunos da UNIESP, e pensamos que estes agregariam valor a iniciativas de desenvolvimento local. Por este motivo, a Ação Local Barão de Itapetininga estendeu a idéia à Professora Patrícia Macari, e juntos esboçam o presente projeto para implementação imediata, tendo em vista que a concessão de bolsa aos alunos está vinculada a implementação das ações.
Projeto:
A lei federal 9795 de 27/4/1999 define Educação Ambiental como “ o processo por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de via e sua sustentabilidade.
Nesse contexto, Naná Mininni Medina (Consultora em Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente em Panorama da Educação Ambiental no Ensino Fundamental : Oficina de trabalho realizada em março de 2000 Brasília/DF ) coloca que capacitar em Educação Ambiental os professores do ensino fundamental, na nossa perspectiva, implica principalmente fazer com que eles vivam, no próprio curso de capacitação, uma experiência de Educação Ambiental. Ou seja, dar-lhes os instrumentos necessários para serem os agentes de sua própria formação futura.
Baseado na importância de Educação ambiental para o desenvolvimento sadio das populações das grandes cidades, e propondo aos alunos de Licenciatura uma vivencia em Educação Ambiental, estamos propondo uma ação conjunta onde os alunos da UNIESP não terão o papel de agente fiscalizadores, e sim agente de conscientização do problema do lixo.
Os alunos, em um primeiro momento, acompanhados de professores, farão abordagem aos comerciantes seguindo o roteiro:
- quantidade estimada de lixo gerada por dia
- tipo de lixo
- horário de colocação do lixo na rua
Em seguida será explicado ao comerciante os problemas gerados pela colocação do lixo na rua em horário que não o da coleta. Serão abordados temas como:
- sujeira: ela pode atrair animais como ratos e baratas que são transmissores de doenças
- estética: a sujeira na rua ou calçadão afasta consumidores
-enchentes: o lixo colocado pode ser arrastado provocando as enchentes que estão acontecendo em São Paulo há 45 dias.
Esse será o primeiro momento do projeto. Após o levantamento do tipo de lixo, será implantado um projeto de coleta seletiva. Nesse projeto não será estimulado apenas a separação do lixo, mas também o reaproveitamento, onde poderemos oferecer oficinas de reciclagem na UNIESP. A professora Irene Ramos propôs também que a exemplo do que acontece no Conjunto Nacional (Avenida Paulista) , com o material obtido sejam feitas esculturas que seriam colocadas nas ruas da área selecionada.
O projeto prevê também divulgação na imprensa, que de certa forma ajuda na concretização do mesmo, porque as pessoas passam a enxergar a ação como algo real e que para acontecer só depende da postura dele mesmo. Na Folha de São Paulo de 2 de fevereiro de 2010 aparece uma reportagem que possui o seguinte título: “Idosos dos jardins viram “olheiros “ da limpeza”. O nosso projeto tem um diferencial que não é o de simplesmente olhar e denunciar, e sim conscientizar.
Em reunião realizada foi proposto que se o projeto der resultado ele seja ampliado para outras áreas do centro de São Paulo.
O cronograma para a implantação do projeto está descrito abaixo:
- de 09/02 a 19/02 : divulgação do projeto no site da UNIESP e inscrição dos alunos
- de 22/02 a 25/02 : treinamento dos alunos
- à partir de 01/03: início da ação na rua
A inscrição dos alunos será realizada no setor de projetos sociais e o treinamento acontecerá nos 3 períodos de aula no auditório do ISE.
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